SINPREFOR cobra eleições dos diretores de escola

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Após visita em várias unidades escolares uma das maiores demandas entre os professores é a informação de quando irá ocorrer as eleições para diretores. Em conformidade com o Estatuto da categoria, o procedimento deve ocorrer preferencialmente em novembro. Há um mês do processo, as informações são inexistentes.


Está no Estatuto do Magistério e é um dos maiores avanços na Educação dos últimos anos. Desde quando a direção deixou de ser indicada e passou a ser escolhida pelos funcionários, população e, principalmente, alunos, o trato com o trabalhador e o povo mudou para melhor.

Ocorre que neste ano, mais um processo se aproxima e é importante assegurar o direito previsto em lei à população e aos trabalhadores. Pela lei, o processo deve ocorrer em novembro e as primeiras providências foram tomadas como a formação da Comissão Eleitoral que, inclusive, tem uma funcionária na composição indicado pelo SINPREFOR.

No entanto, após duas reuniões marcadas e desmarcadas de última hora, a funcionária que está na comissão representando o SINPREFOR ainda não teve ciência sobre o processo deste ano e sequer ouviu algum pronunciamento entorno do assunto.

Nas escolas, o assunto é unânime e há vários professores dispostos a fazer mobilização caso a eleição atrase ou não sejam dadas informações: "Está previsto em lei e ninguém quer um professor indicado na direção de uma escola, os pais cobram, os alunos também e nós queremos exercer o nosso direito na escola" disse um professor.

Nesta quinta (02), o SINPREFOR encaminhou ofício cobrando informações a respeito do processo e, inclusive, cobra celeridade nas informações acerca do assunto. "Não podemos trocar o direito do voto do trabalhador e do povo pelo cabresto da indicação. Se haverá alteração no formato da eleição, acreditamos que o primeiro a saber são os eleitores, mas nada foi informado até agora a ninguém, apenas tem sido repercutido o boato de que não haverá nenhum processo eleitoral nas escolas. Se o boato é verdadeiro ou não, o que queremos é que a lei seja cumprida" avaliou o presidente Alex.