SINPREFOR participa de debate sobre reposição da greve
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Na primeira semana após o final da greve, o SINPREFOR buscou o Conselho Municipal de Educação para provocar o debate acerca do Calendário de Reposição com o intuito de preservar o direito dos alunos também se preocupando com a situação dos professores, merendeiros e funcionários do quadro administrativo que atuam nas escolas durante o ano.
Após o sindicato buscar informação e integração para debater sobre o assunto, o Conselho Municipal de Educação apresentou uma resolução referente às regras das reposições sob a afirmação de que a mesmo teria sido discutido com antecedência e que estariam provocando um debate com os gestores escolares para divulgação da mesma convidando a entidade sindical para participar do evento.
Na reunião, dirigentes do SINPREFOR e integrantes do Comando de Greve defenderam a reposição unificada (proposta de Calendário Unificado similar a todos) em conformidade com decisão e deliberação da Assembleia e debateram acerca de alguns questionamentos ligados ao movimento esclarecendo diversas dúvidas e mostrando empenho em estar ao lado dos trabalhadores e alunos.
No fim, a proposta de Calendário Unificado foi ratificado pelos gestores escolares e será debatido durante a última semana de março com membros da Secretaria Municipal de Educação, Conselho de Educação e SINPREFOR.
"Acreditamos que o Conselho não permitirá que uma proposta de reposição em todos os sábados e recessos deste ano seja deliberado e enviado como única propositura pois isto fará com que os alunos não participem do ano letivo. Nós do sindicato também estamos estudando e vendo a situação dos alunos e sabemos que havendo reposição em todos os finais de semana aumenta a defasagem no decorrer do ano. Por isto vamos propor um calendário que tenha parte da reposição nos sábados e parte da mesma no princípio de 2017 assegurando o direito dos alunos e preservando o máximo possível da capacidade didática dos professores além de considerar questões referentes às transferências para o Estado e outras entidades educacionais dos integrantes do 9º ano" disse uma das dirigentes sindicais.
Os dirigentes do sindicato ainda buscarão por todos os demais direitos não advindos na última greve. "Temos muitas coisas para lutar ainda. A reposição salarial restante referente a 2015 e 2016, gratificação por incentivo funcional, titularidade, progressão, mudança de nível e dezenas de outros direitos que atinge a todas as categorias. O momento é de bom senso por parte do governo para que haja evolução das demais pautas e execução da discutida junto ao Ministério Público, pois não é intenção de nenhum funcionário provocar novo movimento grevista. Se isto voltar a ocorrer, será pelo fato de a Prefeitura não atender os servidores ou não fazer sua parte no acordo" concluiu outro dirigente.
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